quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

GEOGRAFIA: CAATINGA


A caatinga é uma formação vegetal que podemos encontrar na região do semi-árido nordestino. Está presente também nas regiões extremo norte de Minas Gerais e sul dos estados do Maranhão e Piauí. A caatinga é marcada pelo seu clima semi-árido, com chuvas irregulares e estações do ano pouco bem definidas.

FLORA

A Caatinga apresenta três estratos: arbóreo ( 8 a 12 metros ), arbustivo ( 2 a 5 metros ) e o herbáceo ( abaixo de 2 metros ). A vegetação adaptou-se ao clima seco para se proteger. As folhas, por exemplo, são finas ou inexistentes.

Algumas plantas armazenam água, como os cactos, outras se caracterizam por terem raízes praticamente na superfície do solo para absorver o máximo de chuva.

As espécies mais abundantes incluem a palma, palminha, quipá, mandacaru, xique-xique, coroa de frade, macambira, jurema, umbu, emburana, maniçoba, mimosa, catingueira, marmeleiro, canafístula, pata-de-vaca, perero, quixabeira, favela de galinha, burra leiteira, barriguda, mulungu, anjico, baraúna, aroeira e o juazeiro, uma das poucas que não perdem suas folhas durante a seca.

A Caatinga, conta com 318 espécies de plantas endêmicas, ou seja, que não são encontradas em outros ecossistemas.


FAUNA



A fauna da caatinga, quando comparada à de outros ambientes como a Floresta
Amazônica e mesmo o Cerrado, possui um número reduzido de espécies. Isto se deve às características do clima, que excluem espécies animais incapazes de resistir às secas e à própria estrutura do ambiente, que apresenta uma complexidade menor que, por exemplo, uma floresta tropical.


Podemos identificadas na caatinga:



  • 17 espécies de anfíbios

  • 44 de répteis

  • 695 de aves

  • e 120 de mamíferos

Um total de 876 espécies animais, pouco se conhecendo em relação aos invertebrados. Descrições de novas espécies vêm sendo registradas, indicando um conhecimento botânico e zoológico bastante precário deste ecossistema, que segundo os pesquisadores é considerado o menos conhecido e estudado dos ecossistemas brasileiros.

Algumas das espécies existentes: tatu-peba, o gato-do-mato, o macaco prego e o bicho preguiça e as aves patinho, chupa-dente e o fígado.

CLIMA E HIDROGRAFIA


As médias mensais de temperatura variam pouco na região, sendo mais afetadas pela altitude que por variações em insolação, as variações diárias de temperatura e umidade são bastante pronunciadas, tanto nas áreas de planície como nas regiões mais altas do planalto.

No planalto, os afloramentos rochosos mais expostos, sujeitos à ação dos ventos e outros fatores, podem experimentar temperaturas muito baixas e próximas ou abaixo de zero grau durante as noites mais frias do ano, enquanto que a temperatura pode ser bastante elevada durante os dias quentes e ensolarados do verão.

As variações em temperatura são muito menos extremas durante a estação chuvosa, e também durante certos períodos quando a neblina se forma, especialmente à noite nas áreas de maior altitude, durante a estação seca.
Ao amanhecer, pode-se observar a presença de orvalho em abundância cobrindo o solo, as rochas e a vegetação nos locais mais altos. Isto fornece certa umidade ao solo mesmo durante a estação seca, e contribui para a manutenção da vegetação da área.

As áreas de planície estão sujeitas a um período de seca muito mais longo e severo que as áreas planálticas mais elevadas, período que normalmente dura sete meses, mas que às vezes pode chegar a até doze meses em um ano.

Quando chove, no início do ano, a paisagem muda muito rapidamente. As árvores cobrem-se de folhas e o solo fica forrado de pequenas plantas.

Através de caminhos diversos, os rios regionais saem das bordas das chapadas, percorrem extensas depressões entre os planaltos quentes e secos e acabam chegando ao mar, ou engrossando as águas do São Francisco e do Parnaíba (rios que cruzam a Caatinga).

CONCLUSÃO

A Caatinga possui extensas áreas degradadas, muitas delas incorrem, de certo modo, em rsico de desertificação. A fauna da Caatinga sofre grande prejuízos tanto por causa da pressão e da perda de hábitat como também em razão da caça e da pesca sem controle. Também há grande pressão da população regional no que se refere à exploração dos recursos florestais da Caatinga.

A Caatinga carece de planejamento estratégico permanente e dinâmico com o

qual se pretende evitar a perda da biodiversidade do seu bioma
.
FONTE:WWW.SUAPESQUISA.COM/GEOGRAFIA/VEGETAÇÃO/CAATINGA

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